O dia veio de forma inesperada: numa consulta de rotina das 38S, a minha obestetra sugeriu parto induzido porque o nível de plaquetas estava a descer.
Primeiro fiquei apreensiva mas depois senti que estava preparada, não havia razão para adiar.
Segui para o quarto com o meu companheiro onde tinha bola de pilates, tapete de yoga e mais recursos que achei que podiam "facilitar" o processo.
Baixamos as luzes e senti que estava num lugar seguro e acolhedor. As respirações, as afirmações e visualizações ajudaram muito a manter o meu estado mental e físico numa zona de conforto.
Quando as ondas chegaram a grande ferramenta foi a minha mente calma e serena (o curso de hypnobirthing deu-me conhecimento e ferramentas que se traduziram em confiança e segurança.)
A epidural veio e permitiu-me relaxar ainda mais e fazer exercícios de promoção da expulsão. Quando cheguei aos 8 dedos de dilatação, recebi nova dose de epidural e foi o momento de ir para a sala de parto.
Num ambiente diferente, mais frio e estéril, trabalhei para voltar ao estado mental onde estava antes. Também foi muito importante ir falando com a equipa para perceber o que estava acontecer para me sentir mais segura.
A fase expulsiva ja com a minha banda sonora e com afirmações fortes do hypnobirthing. E num instante o meu bebé estava junto ao meu peito, pele com pele.
Tive uma experiência de parto feliz e alinhada com o que era importante para mim.